20 de dezembro de 2006

e Bom Natal

antes que ponham as muralhas de fogo aqui no tasco... ate' breve!

17 de dezembro de 2006

Domingo de manha

E la' se encontra um espacinho para escrever. Recapitulando os ultimos tempos:
O misterio das vozes bulgaras
foi uma das coisas mais impressionantes que ja' vi, tanto pela estranheza do som ("afinado" mas fora do nosso sistema dodecafonico ocidental) como pelo impacto visual. Umas trinta mulheres, todas mais ou menos da mesma altura, dispostas muito juntas e em semicirculo, e cujos vestidos se compoem de linhas horizontais de varias cores, mas todos iguais e que por isso se prolongam umas nas outras. Nem e' preciso mais cenario, e quando abrem as goelas todas ao mesmo tempo, a espinha sofre arrepios constantes - bom, bom, bom.
Quanto ao livro sobre o Mies, que foi a ultima coisa que encontrei para ler no metro, a conclusao e' que e' muito facil encher paginas para vender qualquer coisa... Tudo bem que o homem nao era um rochedo de moralidade, mas o livro nao faz mais que insinuar e insinuar e tentar construir suposiçoes 'a volta dos nazis e do arquitecto que nao queria sair do seu pais. Paciencia, agora tenho o Borges graças 'a minha vizinha, para compensar (e e' a primeira vez que o encontro em lingua original).
La' arranjei tempo para mais uma das mariquices da casa, uma leitura encenada amadora do Shakepeare, Othello. Eu fiz dois personagens, Lodovico e Roderigo, e diga-se com quase nenhums ensaios a coisa foi um caos de interpretaçoes - lutas de espadas de laser, o Othello com sotaque 'a tartaruga ninja (o rapaz e' da California), a prostituta asiatica, todos com sotaques diferentes e a presidencia que quase nos queria boicotar. Eu usei umas calças elasticas muito justas da minha menina, e o resultado esta' aqui.

5 de dezembro de 2006

e obrigado

por esta "prenda" a' espera segunda de manha, na parede em frente ao escritorio. O artista e' tao famoso que nem vale a pena fazer publicidade, e eu sou um fa.

ai' em baixo:

a primeira foto 'e da adega a que fomos. Burros, pens'amos que um wine tasting era uma boa maneira de começar o dia. Assim que chega'mos e nos prepara'mos para a visita, a primeira coisa que nos dizem e': "Dos nossos 7 vinhos, nenhum e' feito com uvas." Ora toma. Prova'mos entao "vinho" de maça, de pera, framboesa, ruibarbo e ate' de maple syrup.
A segunda foto e' de andar a cavalo, no meio da floresta, durante uma hora. Pena que fosse em grupo, e o cavalo ja' sabia por onde ir, por isso nao houve grande emoçao alem do por do sol no Inverno montado no animal.
A terceira foto e' de Wilmington, uma cidadezinha perto da nossa cabina, fundada em 1700 e troca o passo,e aquele cantinho e' uma das poucas coisas que resta. No Vermont, daquilo que vimos, nao fiquei muito impressionado com a arquitectura local - alem de que ja' nao ha' muito que ver, mesmo os edificios mais importantes - igreja, camara municipal, hotel - eram bastante toscos, sem aquela graça primitiva que h'a em Williamsburg (ver Março do ano passado...).
A quarta foto e' o melhor das vacances - a lareira no meio da sala, em frente 'a televisao gigante a debitar jogos de futebol americano... com vinho (a serio) e queijo os dias passaram com uma preguiça de luxo.